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O CEF desenvolve investigação, programas de pós-graduação e atividades de divulgação e sensibilização sobre questões relacionadas com as florestas, sistemas agroflorestais, áreas seminaturais e cadeias industriais de base florestal. Considera as florestas e áreas seminaturais como ecossistemas vitais, produtivos e multifuncionais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e bem-estar humano num ambiente saudável.
Os desafios atuais centram-se na ligação das pessoas ao ambiente, nas dimensões regionais das mudanças globais, na globalização dos riscos e da instabilidade económica, no fornecimento de serviços de ecossistema, na reemergência da química verde e das biorrefinarias com base na floresta.
A perspetiva do CEF em relação à investigação é internacional e empenha-se no desenvolvimento de uma comunidade académica diversificada. A maior parte da investigação experimental localiza-se em Portugal, embora diferentes linhas se estendam ao Mediterrâneo e às regiões tropicais e sub-tropicais, em perspetivas globais.
José Miguel Cardoso Pereira
Contacto: jmcpereira@isa.ulisboa.pt
A atividade científica do CEG desenvolve-se em estreita cooperação com o ensino da Geografia do IGOT-ULisboa, sendo executada livremente e no total respeito pela ética de investigação científica, não aceitando constrangimentos políticos, religiosos ou ideológicos. O CEG pode prestar serviços e realizar trabalhos de investigação para entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, com remunerações afetadas ao pessoal interveniente e ao seu funcionamento, de acordo com a legislação geral e as normas do IGOT e da ULisboa.
O CEG tem por missão o desenvolvimento da investigação em Geografia e a promoção e difusão dos conhecimentos geográficos, visando contribuir para o desenvolvimento das comunidades e regiões, o correto ordenamento do território, a sustentabilidade dos recursos ambientais e a justiça espacial, a escalas diversas. Para a realização dos seus fins, tem as seguintes atribuições:
– Empreender investigações e estudos de natureza fundamental e aplicada e promover a difusão dos resultados;
– Editar e promover a publicação de trabalhos de carácter científico e didático;
– Organizar cursos e reuniões científicas;
– Fomentar o intercâmbio com instituições congéneres, nacionais e estrangeiras;
– Preparar e disponibilizar informação bibliográfica, cartográfica e audiovisual em suportes analógicos ou digitais relevantes para a Geografia e o Ordenamento do Território, no âmbito do IGOT e da ULisboa;
– Apoiar a formação de novos investigadores.
José Luís Zêzere
Contacto: zezere@campus.ul.pt
Tendo a ecologia na sua matriz científica, o CFE produz conhecimento nas áreas das alterações globais, da gestão dos recursos hídricos e dos bens alimentares, da proteção dos oceanos, da biodiversidade, dos serviços dos ecossistemas, entre outras, e assumirá um maior compromisso pelo desenvolvimento sustentável, numa visão concertada, transdisciplinar, transnacional e translacional, apoiada na partilha do conhecimento e na ciência aberta, e incorporando plenamente a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, com os investigadores estimulados a dar prioridade ao pensamento sistémico com relevância ao nível local, nacional e internacional.
O “Centre for Functional Ecology – Science for People & the Planet” (CFE) é uma unidade I&D alojada no Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra que reúne investigadores de todos os domínios da ecologia e ciências do território, integrando conhecimento desde os genes aos biomas, com o objetivo de estudar os mecanismos responsáveis pela manutenção da biodiversidade e pela composição, estrutura e funcionamento das comunidades biológicas e ecossistemas. O CFE apresenta um forte compromisso com a transferência de conhecimento para o público em geral e para o setor produtivo, com ênfase na sustentabilidade dos territórios e bem-estar das comunidades locais.
Desde a sua criação em 2007, o CFE da Universidade de Coimbra apresenta um notável crescimento em dimensão, alcance e impacto. Atualmente, o CFE é composto por 149 investigadores doutorados integrados e um total de cerca de 355 investigadores organizados em 9 grupos de investigação estratégicos:
1 – Ecossistemas Terrestres e Alterações Globais;
2 – Biodiversidade, Conservação e Serviços dos Ecossistemas;
3 – Ecossistemas Marinhos e Costeiros;
4 – Ecologia do Solo e da Água Doce;
5 – Ecologia Florestal;
6 – Antropologia Forense e Paleobiologia;
7 – Sociedades e Sustentabilidade Ambiental;
8 – História, Território e Comunidades;
9 – Bioeletrónica e Bioenergia.
Cada um destes grupos apresenta os seus próprios objetivos claros de I&D, mas com colaborações muito fortes e fluidas entre todos os grupos de investigação, um marco do CFE desde a sua criação. O CFE apresenta também duas linhas temáticas transversais: Cátedra UNESCO em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável e a Ciência Aberta. A atividade deste último será facilitada pelo Conselho Participativo, representativo da sociedade civil e de entidades com potencial interesse na investigação produzida no CFE, num esforço para uma efetiva abordagem da ecologia translacional.
Helena Freitas
Contacto: hfreitas@uc.pt
O ISAMB pretende ser um centro internacionalmente competitivo e nacionalmente relevante para a investigação, educação e formação, inovação económica e social e divulgação, focado nas relações complexas e intimamente entrelaçadas entre o ambiente, o impacto da atividade humana sobre ele e, por sua vez, a influência do ambiente sobre a saúde e o bem-estar, aspetos que compõem o escopo da Saúde Ambiental.
Globalmente, a Saúde Ambiental pode ser definida como a avaliação e gestão de influências ambientais “modificáveis” de fatores químicos, físicos, biológicos, sociais, psicológicos na saúde e no bem-estar humanos, bem como de todo o comportamento relacionado com o ambiente físico, social e cultural. Como ciência, a Saúde Ambiental está preocupada com todos os aspetos do ambiente natural e construído que podem afetar os seres humanos, desde os primeiros estágios de desenvolvimento ao longo da vida. É muitas vezes referida como saúde preventiva, uma vez que, se gerida e implementada de forma eficaz, a Saúde Ambiental pode reduzir a carga de doenças, aumentar a produtividade e reduzir a procura nos serviços de saúde.
Estando a Saúde Ambiental na encruzilhada do ambiente, da sociedade e da saúde, a missão do ISAMB é promover a excelência na investigação, educação e divulgação, contribuir para a melhoria da saúde pública nacional e global, prevenindo e reduzindo o fardo das doenças associadas ao ambiente e protegendo e promovendo a saúde e o bem-estar, contribuindo também para aumentar a produtividade e reduzir a procura de serviços de saúde e as desigualdades em exposição e saúde. Em última análise, o ISAMB visa contribuir para o esforço nacional para promover a I&D e abordar os desafios societais atuais e futuros, especificamente em questões de Saúde Ambiental.
Nestes dias de mudanças ambientais globais sem paralelo e de enorme turbulência social e económica, o avanço do conhecimento sobre as relações entre o meio ambiente, a saúde e o bem-estar nunca foi tão importante, não apenas para prevenir doenças, mas também para saber aproveitar todas as oportunidades oferecidas por ambientes de apoio para enfrentar a saúde importante, problemas sociais e económicos. No entanto, há uma grande lacuna no conhecimento crítico e na educação, treinamento, implementação e gestão de questões de Saúde Ambiental, o que dificulta os esforços nacionais e globais para reduzir e eliminar doenças que poderiam ser prevenidas por uma melhor gestão de fatores ambientais, ou para explorar eficientemente o ambiente natural e construído de forma inovadora para o benefício da saúde e do bem-estar.
Portanto, para apoiar a missão do ISAMB, levando em consideração sua situação relacionada às condições internas (forças) e externas (oportunidades), os objetivos do ISAMB para os próximos anos incluirão:
– Tornar-se num centro de excelência reconhecido internacionalmente e um centro relevante de conhecimento e experiência em Saúde Ambiental;
– Tornar-se num centro de pesquisa em Saúde Ambiental relevante e competitivo no país
– Garantir que as áreas mais relevantes e a complexidade das questões de Saúde Ambiental sejam abordadas pelas pesquisas realizadas dentro do Instituto;
– Garantir o trabalho em rede, construir parcerias com as principais partes interessadas e promover vínculos com grupos complementares de P&D nacionais e internacionais;
– Garantir o trabalho em rede, construir parcerias com as principais partes interessadas e promover vínculos com grupos complementares de P&D nacionais e internacionais;
– Envolva-se com as principais partes interessadas e torne os resultados da ISAMB relevantes para seus produtos e serviços;
– Apoiar o processo de decisão em Saúde Ambiental, nos setores público, privado e terceiro, bem como a nível local, regional e nacional, principalmente sobre as ameaças mais relevantes para a saúde e influências benéficas do meio ambiente;
– Permitir que o ISAMB concorra com sucesso por fundos de pesquisa e garanta a sustentabilidade financeira a longo prazo.
Ana Abreu
Contacto: isamb-coord@medicina.ulisboa.pt
O Centro de Investigação LEAF (Linking Landscape, Environment, Agriculture and Food) resulta da fusão dos Centros de Arquitetura Paisagista “Prof. Francisco Caldeira Cabral”, Botânica Aplicada à Agricultura, Engenharia dos Biossistemas e Química Ambiental.
A investigação promovida pelo LEAF incide sobre toda a cadeia Agro-Alimentar, combinando de forma equilibrada ciências básicas e aplicadas, desde a célula e microrganismos até à paisagem, em prol do conhecimento e da promoção de soluções eficazes visando a conservação dos recursos naturais e o aumento da produção e da qualidade dos alimentos. O LEAF está ainda comprometido com a formação pós-graduada, a inovação, a transferência de tecnologia, a internacionalização e a difusão do conhecimento. Para cumprir estes desafios, está organizado em três Grupos de Investigação que se interligam em quatro Linhas Temáticas.
O LEAF conta com quatro Linhas Temáticas (TLs), interligando diferentes áreas científicas e habilidades dos grupos de pesquisa, promovendo sinergias dentro e fora do LEAF. Estes TLs abordam questões relevantes (Produção Sustentável de Uva e Vinho; Cadeia de Azeite e Azeite; Agricultura Tropical e Cadeias de Valor Agroalimentares; Infraestruturas Verde & Azul) onde o LEAF pode destacar-se para além de qualquer outra unidade de investigação existente em Portugal. Dentro de cada Grupo, serão mantidas atividades específicas sobre temas de ponta e, quando apropriado, os resultados levarão a novos produtos ou processos e progressivamente a programas mais abrangentes e inclusivos. Assim, os TLs não são estáticos, mas dinâmicos, permitindo ajustes de acordo com os resultados da pesquisa e interações com os stakeholders.
Os principais objetivos de pesquisa são:
– Desenvolver investigação multidisciplinar sobre a adaptação da agricultura às Alterações Climáticas e à Escassez de Recursos e contribuir para mitigar os seus impactos;
– Melhorar as práticas de gestão das culturas e pragas para uma produção agrícola sustentável;
– Contribuir para uma agricultura sustentável, com ênfase na qualidade e na melhor gestão dos solos e da água, bem como na utilização eficiente dos subprodutos orgânicos da indústria e dos municípios, a fim de apoiar a reciclagem de carbono, azoto e outros nutrientes vegetais, como alterações do solo ou para produzir bioenergia;
-Procurar uma estratégia integrada de manutenção da biodiversidade das culturas em paisagens cultivadas com avaliação e caracterização da biodiversidade dentro das culturas (frutos, videiras, hortícolas e cereais) e das espécies selvagens, em que Portugal é excecionalmente rico;
– Aplicar estratégias de conservação que antecipem mudanças tanto em plantas e habitats críticos como em perigo;
– Gerir infraestruturas verdes e azuis para sustentar as funções do ecossistema;
– Desvendar redes e mecanismos genéticos que atuam coordenadamente para determinar a tolerância ou sensibilidade a condições de stresse biótico e abiótico no nível de toda a planta, a fim de avaliar a plasticidade das culturas em relação ao rendimento e à qualidade;
– Desenvolver novos processos na produção de alimentos para obter novos alimentos e produtos funcionais que sejam sustentáveis, saudáveis, convenientes, seguros, económicos, sensoriais aceitáveis e com prazo de validade prolongado;
– Procurar produtos animais sustentáveis, seguros e saudáveis que minimizem os impactos ambientais;
– Criar cadeias de valor agroalimentares sustentáveis de clusters selecionados com um forte potencial na economia portuguesa e modelar produtos agrícolas e matrizes alimentares derivadas.
Isabel de Sousa
Contacto: isabelsousa@isa.ulisboa.pt
DOI 10.54499/LA/P/0092/2020
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DOI 10.54499/LA/P/0092/2020