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© Nuno Ferreira Santos | PÚBLICO
Luís Mendes, investigador do Centro de Estudos Geográficos (CEG) / Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT-ULisboa) e membro do Laboratório Associado TERRA, alertou para os possíveis efeitos da gentrificação e da crise habitacional na geografia eleitoral de Lisboa, numa entrevista ao jornal PÚBLICO.
A deslocação dos habitantes, principalmente jovens e classes mais baixas, para fora dos centros urbanos, associada ao aumento dos preços das casas e das rendas, pode traduzir-se numa deslocação do eleitorado e numa alteração nos padrões de voto. Segundo uma notícia publicada pelo PÚBLICO no início do ano, esta crise da habitação pode tirar eleitores a Lisboa e refletir-se nos resultados já das próximas autárquicas – notícia aqui.
O investigador do CEG/IGOT e membro do TERRA, Luís Mendes, considera que a gentrificação pode estar “a despejar a esquerda da cidade” e manter em Lisboa uma “burguesia intelectual” que “vai votar mais possivelmente na Iniciativa Liberal”.
Em entrevista ao PÚBLICO, Luís Mendes adiantou que os eleitores vão “traduzir a avaliação que fazem sobre a questão da habitação” nas autárquicas deste ano. O investigador acrescenta que podem prejudicar tanto o PS, por ter estado no poder nacional entre 2015 e 2024, como o PSD, por estar no poder local em Lisboa desde 2021. “Vai ser uma prova de fogo”, reforça.
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7 de janeiro de 2025
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DOI 10.54499/LA/P/0092/2020
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DOI 10.54499/LA/P/0092/2020